quarta-feira, 11 de junho de 2008

Velha Carta Amarelecida


Hoje encontrei dentro de um livro uma velha carta amarelecida,

Rasguei-a sem procurar ao menos saber de quem seria...
Eu tenho um medo horrível a essas marés montantes do passado,
Com suas quilhas afundadas, com meus sucessivos cadáveres amarrados aos mastros e gáveas...
Ai de mim, ai de ti, ó velho mar profundo,
Eu venho sempre à tona de todos os naufrágios!

Mario Quintana

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