No choro
comprimido
Ou na derrota
do dia
No prêmio
merecido
E na dispensa
vazia
Na saúde que
cai
Ou num tombo
no barro
No amor que
se vai
E num
acidente de carro
Na hora do
aperto
E na saudação
Na hora do
acerto
E na comunhão
Em porres nos
bares
No rosto que
lavo
No
desabamento de lares
E nas
batalhas que travo
No livro que
leio
Ou na vida
que termina
Em cada
receio
E na voz que
ensina
Na dor da
enchente
Ou na filha
perdida
No obstáculo
à frente
E pra curar a
ferida
No comércio, no
morro,
E em forma de
prece
Estendida a
socorro
A mão se
oferece
Te cobre, te
despe,
Te liberta, te
tolhe,
A mão que te acolhe
É a mesma que
fere
Eduardo C. Mendonça
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