Eu cavalgo a noite
Como tu a feres,
Serena, em plumas
E sinto-a jorrar
Lispectoramente drummoniana
No cálice dos despertos
E, de reprente, me vejo
A com partilhar contigo
Do primeiro verso
Ao reverso e o estribilho
Há algo de mim em ti,
Eu minto?
Apenas não sei o que e como dizer
Mas, quando escreves,
Eu sinto!
E não careço mais escrever
Eduardo C. Mendonça
4 comentários:
Estamos convencidos de que os grandes escritores colocaram a sua própria história nas suas obras. Pinta-se bem apenas o próprio coração, atribuindo-o a um outro.
Querido amado Du! Coisa mais linda essa tua poesia! Nao, nao mentes que ha algo de nos! Somos um! Adoro tuas poesias e qdo vc escreve, eu tb, profundamente sinto e so quero mais sentir!
Obrigada, amor!
Beijoooos!
E vamos confiar na vida! ;)
Olá, vim conhecer teu blog através da Paula, adorei. Lindo poema. Tenha um lindo final de semana. Beijocas
A Paula é assim mesmo. Ela consegue escrever coisas que sentimos.
Parabéns pela percepção e linda poesia. Adorei.
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