A caneta desliza ao léu
Descrevendo a simbiose eterna
Da terra com o céu
A caneta descobre o véu
Na expressão estética
Do poeta com o papel
Na caneta, o vínculo contínuo
Que das mãos do escritor
Não separa a caneta do papel
Nem o papel do leitor
Na caneta, a ponte infinita
De infinitas idéias e crenças
Que ousam definir sentenças
Jamais definidas antes
A caneta, metamorfose abstrata
De desejos expressos em tinta
Tinta que é marca, que pinta
Que traça caminhos e deixa marcas
A caneta, mutação artística
Do desenho e da escrita,
No pulso, o impulso
Das idéias, das letras
Caneta, combinação de fatos
Registro de pensamentos
Em forma de relatos
Caneta, objeto que sela laços
E perpetua emoções e sentimentos
Expressos em seus traços
Um comentário:
DU, Achei lindo esses versos.AMEI!
"...Mas, escreva aí mesmo, como os poetas antigos, com caneta e papel, para suas energias ficarem impregnadas nas páginas, como sangue vivo do Eterno.”
Bejin,
Carla
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