Jaz neste rubro epicentro corpóreo
A telúrica ânsia multiplicativa
Falha torpe em minha reles rotativa
Ou nas sinapses do vulgo instinto arbóreo?
A sorver o sumo banquete pélvico
Em tácita sede humano-celeste
Deste ser tão mutante e hermético
Ver-se na trágica bica seca, em teste
Ímpeto vivus, posto vago, se esconde
Em desconexos vestígios do eu “um”
Eis a diária esfíncter de carmas, sonhos e valores
A prover o eu “muitos”, um a um
Sinuosa e antagônica chama disforme,
Que meu emblemático escalpo, do povo se salve
E ao mundo inteiro proclame e informe: eu já saí do trilho
Mais ainda quero gozar de algum gozo, meu filho
Eduardo C. Mendonça